O Forasteiro Perdido! Capítulo III - A Missão

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Capítulo III – A Missão


“Fomos por um bosque…”

Fomos por um bosque escuro e frio.
Apesar de ser dia, ambos tínhamos a mão na arma. Nunca se sabe o que pode acontecer.
Andamos… Andamos… Andamos… Nada acontecia, ficamos mais descansados.
Encontramos um lenhador a cortar árvores. Ele perguntou:
- O que fazem neste bosque? Se fosse a vocês não avançava mais do que isto.
- Temos de avançar! – Respondeu o caçador. – Não temos medo a iroqueses, bandidos…
- Tens muita teimosia. – Disse o lenhador muito sinceramente. - Mas desejo-te boa sorte e peguem nessas mocas. Levem-nas convosco, pode ser que precisem de as usar.
E continuamos, passamos por uma placa que dizia: “Vá Embora”, mas não parava-mos por nada.
O caçador localizou um veado a fugir, ele tinha um pressentimento que as coisas iam piorar. Pegou na sua arma, eu também, ouvimos depois cavalos a cavalgar eram bandidos, um grupo de 6 bandidos.
O caçador falou muito baixinho:
- Vai para trás daqueles arbustos, aponta para um, quando vires-me a disparar dispara para esse que apontaste.
E fui, o arbusto era grande, era impossível eles virem-me. Apontei para um, estava pronto para disparar, mas não via o Costinha em lado nenhum.
De repente ouvi dois tiros, e dois bandidos no chão.
Disparei e acertei no ombro direito dele. Já o Costinha, tinha-se levantado e começado a correr, os bandidos viram-no mas não foram sufecientemente rápidos, matou mais dois bandidos com um tiro na cabeça.
Eu também me levantei, ia a matar o terceiro, era o chefe do grupo.
Só consegui ouvir um tiro a acertar na minha arma, ele era tão rápido, não tinha hipóteses, mas o caçador disparou e acertou em cheio no peito do chefe.
Caiu do cavalo! Costinha aproximou-se, ainda com a arma apontada para ele.
O bandido ainda disse umas palavras:
- Nunca vi ninguém tão rápido.
- Descansa em paz! – exclamou o caçador.
Eu peguei na minha arma, estava estragada. Por isso perguntei ao Costinha:
- Posso levar uma arma deles?
- Não, isso seria roubar, mas estiveste bem a matar aquele bandido, para um novato já é um começo. – Respondeu ele.
Continuamos a pé, não fomos de cavalo porque os outros bandidos seguiriam as pegadas e ouviriam o barulho deles.
Encontra-mos finalmente o Poço da cidade. No centro dele havia uma bandeira pendurada.
Era para mim, tinha de nadar até lá.
Comecei a aproximar-me até que os índios e os iroqueses apontaram as suas flechas para mim. Parei. O caçador também não pegou na sua arma, só explicou:
- Irmãos e irmãs, vim pela a vossa chefe Cookie Dreams.
- Cookie Dreams está morta. – Disse um índio.
- Não está morta, ela encontra-se na cidade em que se travou a guerra. – Informou Costinha.
- Está aqui uma foto dela. – Acrescentou ele, tirando do seu bolso uma foto da Cookie Dreams.
Eles deixaram-me passar, mergulhei e comecei a nadar. Peguei na bandeira e fui para trás.
Antes de nos deixarem ir ainda disseram:
- Nós vamos convosco.
- Só temos 1 dia. – Disse eu.
Começaram-se a rir. Não sabia, mas os iroqueses eram os mais rápidos. Eram tão rápidos a chegar lá, que conseguiam ultrapassar os comboios.
Por fim deram-me um cavalo, o caçador ainda me disse:
- Para já tens esse cavalo, quando entregares a bandeira, anda ter comigo á Estação, irei te dar um cavalo e uma arma nova.
Fiquei contente, apercebi-me que tinha crescido.
Fomos todos a cavalgar.



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Editorial: Ghost City
Livro: O Forasteiro Perdido
Autor: mr david

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