Laboratório de Pesquisas Tecnológicas

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laboratrio.mp4


Laboratório de Pesquisas Tecnológicas

Bem-vindo ao Laboratório de Pesquisas Tecnológicas, aqui nós achamos curas para as doenças do fórum e investigamos novas armas aperfeiçoadas para diversos fins, assim como novas invenções por nós criadas. Esta loja não é totalmente séria! Em certos momentos, anunciaremos várias "doenças" fictícias do fórum, como podem ser apanhadas, enfim, uma loja só para diversão, mas que também gera lucros. Se quiser ser cientista, o salário é de 500 W$ por semana, há vagas quase ilimitadas.



LISTA DE DOENÇAS ENCONTRADAS:


Aiquecalorídis Mortalis (clique aqui para saber mais sobre a doença) - Cura: 84%
Aidementelite (clique aqui para saber mais sobre a doença) - Cura: 100%


LISTA DE CURAS PARA DOENÇAS:

Nenhuma cura para doenças encontrada neste momento, e nenhuma sendo pesquisada.



OUTRAS PESQUISAS ATUAIS:


Controlomaterializador de Dinheiro


O Controlomaterializador de Dinheiro é um projeto ainda sendo pesquisado. É um aparelho com o aspeto de um rádio com uma enorme antena e alguns botões. O Controlomaterializador é capaz de fazer sumir dinheiro à distância (por enquanto, apenas 400 metros, mas continua sendo aperfeiçoado), mesmo com obstáculos à frente, para depois os largar quando desejado, no local onde estiver o aparelho ou até 100 metros de distância. Perfeito para ladrões, o Controlomaterializador ainda apenas funciona com dinheiro, e apenas está preparado para reconhecer W$ (não reconhece reais, dólares, euros ou outras moedas além do W$). Espera-se que seja oficialmente lançado em todo o mundo nos primeiros dias de Maio, provavelmente nos dias 5, 6 ou 7.

Progresso:
achievementn.gif

Estado: Construção ainda em curso.


Robot Magnos Defensivo


É um robô da linha Magnos, disponível nas cores vermelho, verde, rosa, branco, preto, amarelo, azul, cinzento, prateado e personalizado (o personalizado é mais caro), com um design inigualável, mesmo muito bom. Quanto a suas capacidades, ele serve de Chatbot (robô que conversa com você). Ele tem sensores que, apontando sua câmara indistrutível que é capaz de ver através de paredes ou outros corpos aos cérebros de tudo o que vê, interpreta os pensamentos e aniquila imediatamente quem tiver más intenções (por exemplo, assaltar a loja que o robô está a defender). Sua reção e grau de deteção podem ser definidos manualmente ou ordenando isso ao robô através da sua voz (falando). Pode ser programado para tarefas específicas, como polícia, e tem também reconhecimento de voz, imagem e olfato apuradíssimo, zilhões de impossibilhões de vezes superior ao dos melhores cães - é capaz de correr atrás de um cheiro muito fraco, que nem a um metro sentiríamos, que esteja do outro lado do Universo! Está previsto ser lançado por volta de 5 ou 7 de Maio.

Progresso:
achievement.gif

Estado: Fase de testes e aperfeiçoamento, quase pronto.
 
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Encontrada nova doença do fórum!


Nome: Aiquecalorídis Mortalis
Grau de Gravidade (1 a 10): 6,5
Descrição: A Aiquecalorídis Mortalis é uma doença quase fatal que, quando contraída, entra em período de incubação durante cerca de 4 a 6 meses. Isso piora seu tratamento, uma vez que fica mais difícil diagnosticar sua origem. Esta doença faz, assim que ficar ativa, que quem a tenha sinta uma temperatura 5 vezes superior à temperatura real. Assim, por exemplo, se estiverem 20 graus, o doente sente que estão 100 graus. Em dias de muito frio, o doente pode sair à rua, mas nos restante dias, deve permanecer em salas especiais com cerca de 5 graus na realidade, para que o doente sinta que estão 20 graus - uma temperatura agradável. Se não houver cuidados ao doente durante, por exemplo, o fim-de-ano, este pode morrer em provavelmente uma semana ou menos. Não é muito grave, mas há aspetos pouco animadores: na maioria dos dias o doente não pode sair da sala isoladora do centro de tratamento, não há ainda cura e, se não for tratada a tempo, pode provocar a morte. Há uma mutação já registrada há alguns anos, que, em vez de a temperatura aumentar para 5 vezes mais, aumentou 100 vezes mais. Foram registados 5 casos dessa mutação em 2002, ninguém sobreviveu. Até agora, a doença (em seu modo normal, sem mutações) infetou 3500 pessoas e matou 32.
Forma de transmissão: Saliva contaminada do doente em vários locais, espirros, tosse, ar contaminado, água contaminada...
Curas: Sem cura, para tratamentos contra a fatalidade da doença, leia a descrição.
Prevenção: Usar luvas e máscaras próprias. Lavar as mãos antes e depois das refeições, quando achar necessário e pelo menos uma vez por hora. Ter cuidado em espaços públicos, especialmente em aeroportos.
Estado atual de propagação da doença: Pouco ativa (1 caso por mês)
 
Editado por um moderador:

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eu tenho aidementelite qual é a cura ?

Descreva a doença (já percebi que é fictícia, e ainda bem porque só tratamos doenças fictícias), nós vamos criar um post de descrição e tentar achar uma cura em uma semana no máximo (espero)!
 

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ela da diarreia , dor de cabeça e vomito

Bom, então não é perigosa, mas é incómoda porque não tem cura, certo? O laboratório enviará um grupo de cientistas para averiguar o que provoca a doença e como se pode evitar, e principalmente, a cura... os trabalhos começam agora... e sim, pode trabalhar aqui. Lhe enviei o primeiro pagamento para sua conta no bank of west, se quiser transferir para outro banco é só avisar..
 
Editado por um moderador:

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Encontrada nova doença do fórum!


Nome: Aidementelite
Grau de Gravidade (1 a 10): 3,5
Descrição: Foi ontem comunicado o primeiro caso de aidementelite no fórum por Jodecir, diretamente ao Laboratório de Pesquisas Tecnológicas. Provocando dor-de-cabeça, diarreia e vómitos, a doença não é grave, mas pode ser bastante incómoda uma vez que ainda não tem cura. Ela está sendo procurada pelos laboratórios Pedradas7 e Jodecir. Ao mesmo tempo, previnem-se os usuários para a possível transmissão desta doença, já existem vários mosquitos aids egypts na sala de isolamento para investigação da cura.
Forma de transmissão: Mosquito Aids Egypts, um mosquito com traços de mosquito normal mas que provoca a Aidementelite. Atenção, porque há uma praga iminente de Aids Egypts, o que poderia provocar uma epidemia de Aidementelite no fórum.

Curas: Aidegyptoremoção, uma operação pesquisada e estudada pelo Laboratório para remover a Aidementelite em pouco mais de 30 minutos. Incluindo todas as despesas, a Aidegyptoremoção, que cura a Aidementelite, custa 120 W$. Também existe a Aidegyptex, a vacina que torna qualquer um imune à Aidementelite e custa 10 W$.

Prevenção: Tomar banho pelo menos 5 vezes por dia nos dias de maior calor e 3 nos mais frios. Usar roupa impenetrável, muito grossa, e várias peças. Usar um Redeoisolador (equipamento anti-doenças criado pelo Laboratório) a toda a hora e fechar a casa. Não usar veneno nem sprays convencionais contra o mosquito, porque não resulta com esse, devido a uma nova mutação. É necessário usar o spray Anti-Aidementelite 2, outra criação do laboratório, para matar o Aids Egypts. Também pode usar a nova vacina preparada para tornar alguém imune à Aidementelite 1 e 2, a vacina Aidegyptex, que custa 10 W$.

Estado atual de propagação da doença: Pandemia iminente (750 casos por mês)






Mas não se preocupe! Não existe ainda cura, mas temos fabulosos equipamentos para a prevenção da doença!



Redeoisolador - 49 W$


O Redeoisolador é um capacete igual ao da figura abaixo, mas com uma pequena diferença; as "redes" são anti-mosquitos e os buracos são muito mais pequenos, pelo que nehum inseto conseguirá entrar, mas a respiração está assegurada, com dispositivos de última geração com a garantia do Laboratório de Pesquisas Tecnológicas. Além disso, há mais uma diferença; os buracos lateriais foram substituídos pelos dispositivos de última geração, que deixam passar ar mas não insetos, que já mencionei acima.


Capacete%20Bauer%201500%20+%20Rede-2.jpg



Spray Anti-Aidementelite 2 - 8,50 W$


O Spray Anti-Aidementelite 2 é o único spray no mercado preparado para matar a praga da segunda mutação do mosquito Aids-Egypts, provocador da Aidementelite, que resiste aos outros sprays, tal como o Anti-Aidementelite 1 (apenas preparado para a primeira mutação). Assim, podemos dizer que o Anti-Aidementelite 2 é o único spray ao alcance de todos capaz de prevenir e evitar a Aidementelite, a única solução atualizada contra a mais recente e perigosíssima mutação do inseto, que pode estar na origem da nova epidemia ou até mesmo pandemia no fórum.
 
Editado por um moderador:

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quer fazer patrocinio com meu laboratório ?
se nao quizer pagara 10W$ !!
ou remova esse tópico da minha doença !!!

Peço desculpa, mas você próprio cedeu informação gratuita ao laboratório ontem. O máximo que posso fazer é: "Fonte: Jodecir´s Laboratório de Pesquisa Tecnologica."
 

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Eh! Você copiou algumas coisas do que eu escrevi no meu post sobre a doença, literalmente! :mad:
 

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nao !!!! voce copiou

leia meu post e depois seu post em baixo, vou citar para não editar depois e acusar-me de acusação infundada:


Nome: Aidementelite
Grau de Gravidade (1 a 10): 3,5
Descrição: Provocando dor-de-cabeça, diarreia e vómitos, a doença não é grave, mas pode ser bastante incómoda uma vez que ainda não tem cura.
Forma de transmissão: Mosquito Aids Egypts, um mosquito com traços de mosquito normal mas que provoca a Aidementelite. Atenção, porque há uma praga iminente de Aids Egypts, o que poderia provocar uma epidemia de Aidementelite no fórum.

Curas: Sem cura, ela ainda está sendo pesquisada.

Estado atual de propagação da doença: Pandemia iminente (750 casos por mês)
_______________________________________________________________

E sobre a minha "cópia", não houve cópia; você simplesmente cedeu informações de livre vontado, se não tivesse feito isso, elas não estariam aqui.
 

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Convidado
decida-se ?? remove ou bota a verdade e vira meu patrocinador ??!!!!??

NADA DISSO. Você não me pode obrigar, vou levá-lo a tribunal por copiar e já tirei print da sua mensagem. :mad: Em breve verá o tópico do processo.
 

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Nova cura achada!


É com prazer que hoje o Laboratório de Pesquisas Tecnológicas anuncia a descoberta da cura para a Aidementelite através de experiências e estudos sucessivos que nos levaram a uma conclusão: o mosquito Aids Egypts injeta uma substância prejudicial no sangue, que demora vários meses a fundir-se e propagar-se com o sangue. Assim, os primeiros efeitos começam no início da propagação pelo corpo, passados cerca de 4 a 6 meses após a picada do mosquito. Os sintomas começam a sentir-se e nessa altura não hesite; vá imediatamente no nosso Laboratório e nós diremos se você contraiu ou não a Aidementelite. Se sim, será necessária uma Aidegyptoremoção, uma operação por nós descoberta que consiste em, usando um furacanodesfundidor sanguíneo (aparelho que, rapidamente, atua no sangue, separando o sangue da substância prejudicial injetada pelo mosquito), separar o sangue da substância injetada pelo Aids-Egypts. Aí, antes que a tal substância se consiga fundir de novo com o sangue, usa-se um Partículoremovedor de Líquidos medicinal para a remover, deixando o sangue em seu lugar. A substância ficará no Laboratório, para ser estudada e desenvolver novos conhecimentos e curas para a doença. A operação custa 120 W$.
Mas não é tudo; para a prevenção, o laboratório apresenta a Aidegyptex, uma vacina especializada em tornar uma pessoa permanentemente imune à Aidementelite 1 e 2. Assim, torna-se impossível você contrair as mutações 1 e 2 da Aidementelite. Quando surgirem novas mutações, deverá vacinar-se de novo para não ser contagiado. A vacina Aidegyptex custa 10 W$ e apenas está disponível para ser recebida no Laboratório, a injeção é dada por profissionais especialmente formados.
 

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doença

pedaradas poderia falar sobre as doenças causadas pelos prions:rolleyes:
 

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Convidado
as doenças causadas pelos pryons esta sendo avaliada agora em algumas horas estaremos divulgando,todo conteúdo sobre a doença e uma cura para a mesma.
 

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Príons: os responsáveis pela vaca louca

Uma impossibilidade aparente

O que é, o que é...? Algo que é muito pequeno, que causa infecção, mas não é fungo nem bactéria nem vírus? Algo capaz de organizar cópias de si mesmo, mas que não tem DNA nem RNA? Algo que não pode ser considerado vivo, mas que se espalha rapidamente pelas células que infecta? Por fim, algo que, apesar de ser infeccioso, também pode ser adquirido por hereditariedade?

Quantas contradições na proposta acima! Qualquer pessoa minimamente informada em Biologia dirá, com bastante razão, que ela não tem pé nem cabeça, impossível de se conciliar com o conhecimento atual. Por que essa proposta parece tão absurda? Vejamos os motivos.

Para que uma "partícula" seja infecciosa, ela precisaria ser dotada de vida, já que terá de se reproduzir para poder se espalhar pelas células que irá infectar. Por outro lado, partículas vivas, com capacidade de reprodução, por menores que sejam, têm algum tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA, que transmite o "padrão" genético para as partículas-filhas. Outra contradição: doenças podem ser adquiridas pelo contato com um agente infeccioso, como é o caso da tuberculose ou da hepatite; ou podem depender de genes, sendo hereditárias, como o diabete e a hemofilia. Mas nunca são as duas coisas ao mesmo tempo!

Há, no entanto, uma categoria que satisfaz as contradições propostas acima: são os príons, estudados pelo cientista Stanley B. Prusiner, aparentemente responsáveis pela hoje famosa doença da vaca louca. Esses agentes, afirma ele, nada mais são que moléculas de proteínas, que causam doenças degenerativas do sistema nervoso central em animais e no homem, chamadas genericamente de encefalopatias espongiformes. Esse nome se deve ao fato de que são observadas no cérebro dos doentes regiões com verdadeiros "buracos", verdadeiras lacunas de tecido.

Algumas doenças causadas por príons

Em animais, a mais freqüente é chamada de scrapie, e ocorre em ovelhas e cabras, que perdem sua coordenação e acabam ficando incapazes de se manter em pé. Sentem intensa coceira, que faz com que acabem por arrancar sua lã ou seu pêlo. Muito ventilada hoje pelos meios de comunicação é também a doença da vaca louca, que fez com que os ingleses sacrificassem grande parte de seu rebanho bovino. A contaminação do gado ocorria através de ração que continha carne e ossos de ovelhas mortas. O governo britânico baniu em 1988, por causa disso, o uso de rações derivadas de animais. Há uma preocupação bastante grande, na Europa, de que o consumo humano de gado com a doença possa, de alguma forma, contaminar as pessoas.

As doenças causadas por príons na espécie humana são menos conhecidas. Uma delas, chamada Kuru, foi observada apenas em habitantes de uma tribo da Nova Guiné. Ela se caracteriza por uma perda da coordenação e mais tarde por demência, e é sempre fatal. Muito possivelmente, os doentes se contaminaram através de canibalismo ritual: os componentes da tribo costumavam honrar seus mortos comendo seus cérebros. Essa prática, no entanto, foi abolida e hoje a doença praticamente desapareceu. Outra moléstia, a doença de Creutzfeld-Jakob, ocorre no mundo todo; atinge apenas uma pessoa em um milhão, geralmente ao redor dos 60 anos, e acaba por causar demência. Sabe-se que de 10 a 15% dos casos são hereditários; uma certa porcentagem é devida à contaminação decorrente de tratamento médico, como transplantes de córnea, uso de instrumentos cirúrgicos contaminados ou injeção de hormônio de crescimento extraído de hipófises humanas. Há mais algumas doenças raras causadas por príons, que se enquadram nas características das encefalopatias espongiformes.

Príon: proteína, não ácido nucléico!

Já se sabia que tanto o scrapie quanto a doença de Creutzfeld-Jakob podiam ser transmitidos injetando-se extratos de cérebro doente em animais sadios. No início, acreditava-se que essas doenças fossem causadas por vírus de ação muito lenta. No entanto, a radiação ultravioleta, que destrói ácidos nucléicos, não inativava os extratos, que continuavam infecciosos. Isso sugeria uma coisa muito estranha: se o agente da infecção não continha ácido nucléico, não poderia ser um vírus. Prusiner e seus colaboradores descobriram que, ao contrário, as proteínas presentes no extrato eram responsáveis pela infecção; isso porque, ao usarem métodos de desnaturação, que modificam a conformação das proteínas, a capacidade infecciosa do extrato diminuía muito. A proteína do scrapie foi chamada de PrP, que vem de Prion Protein.

Os príons são codificados por genes

Os pesquisadores conseguiram descobrir, em células de mamíferos, o gene que codifica a PrP. Ficou assim estabelecido que este gene não é carregado pelo príon, mas reside nos cromossomos dos camundongos, das cobaias e dos seres humanos estudados! Em outras palavras, nossas células fabricam normalmente a proteína que chamamos de príon, sem que, no entanto, adoeçamos!

Verificou-se, na realidade, que a proteína existe sob duas formas, uma patogênica e a outra não. À forma normal, não-causadora de doença, chamou-se PrPc (PrP celular); a forma patogênica foi chamada de PrPSc (PrP Scrapie). Descobriu-se que, em algumas pessoas, o gene produtor de príons sofreu mutação; nessas pessoas, as encefalopatias espongiformes desenvolvem-se com maior facilidade. A doença, neste caso, comporta-se como hereditária e não como uma infecção adquirida.

Em resumo, pessoas ou animais com o gene normal produziriam o PrP celular, enquanto os indivíduos que possuíssem o gene mutado fabricariam o PrPSc. Faltaria entender, neste caso, como uma doença que parece ser hereditária pode também ser transmitida a outros indivíduos, exatamente como uma infecção.

Príons transmitem infecção

A diferença entre os dois tipos de príons (PrPC e PrPSc) é somente uma questão de configuração molecular. Enquanto o príon celular é uma proteína com uma estrutura dita alfa, em forma de hélice, o príon scrapie tem estrutura beta, em que a hélice se desdobra, formando uma fita esticada.

Um experimento muito elucidador permitiu que se intuíssem os mecanismos que levam os príons do tipo scrapie a se comportarem como agentes infecciosos. O PrP celular, em tubo de ensaio, pode ser convertido em PrP scrapie pela simples mistura de ambos os tipos de proteínas. Tudo se passa como se os príons scrapie, pela sua simples presença, pudessem "convencer" os príons normais a mudarem sua forma molecular, o que geraria um efeito cascata, levando mais e mais príons celulares a se transformarem em príons scrapie.

Esse experimento permite compreender o que se passa quando se injeta extrato de cérebro de animais doentes em animais sãos. O que se está introduzindo são príons do tipo scrapie, que "convencem" os príons celulares normais do receptor a mudar sua configuração molecular. Dessa forma, a doença se desenvolve no receptor, exatamente como se um agente infeccioso estivesse se reproduzindo no seu organismo.

Um dado muito importante reforça essa interpretação. Conseguiu-se por engenharia genética animais de laboratório sem o gene para produzir príons. Assim, esses animais nem sequer produzem o príon "normal" em suas células, o que parece não alterar em nada seu metabolismo (quem sabe o príon seja uma proteína "inútil" ao metabolismo celular?). Quando esses animais recebem extrato de animais doentes (ou seja, contendo príons scrapie), eles não desenvolvem a doença! Isso se explicaria pela ausência de príon celular; estaria faltando a matéria-prima necessária para que a doença se estabelecesse.

Como os príons causam as doenças?

Não se sabe ao certo como o PrP scrapie danifica as células. É muito possível que isso tenha a ver com os lisossomos celulares. Em culturas de neurônios, verificou-se que os PrPSc acumulam-se no interior dos lisossomos, não sendo hidrolisados normalmente pelas proteases. Possivelmente, quando nos tecidos do cérebro, os lisossomos acabam por arrebentar e matam as células; os príons liberados atacariam outras células vizinhas, repetindo-se assim o ciclo. Formariam-se "buracos" no cérebro, que ficaria com aspecto esponjoso (donde o termo encefalopatia espongiforme).

A contradição resolvida

Os príons, em última análise, são moléculas de proteínas normais (PrPc) produzidas nas células dos mamíferos, através de controle dos genes. Quando a molécula adquire uma configuração diferente (PrPSc), ela se torna patogênica. Essa configuração pode ocorrer devido à existência de um gene mutante no indivíduo, que eventualmente desenvolve a doença, neste caso hereditária. Extratos de cérebro de animais doentes, contendo PrPSc, injetados em animais sãos, causam a doença; acredita-se que os PrPSc induzem os príons normais a mudarem de configuração molecular, num efeito cascata, possibilitando o estabelecimento da doença.

todo conteudo para doença foram encontrados.
 

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cura descoberta:
[as vacas devem passar por um exame periódico para atestar a doença]

o virus é retirado do sabgue da vaca e este é colocado em cavalos para depois serem retirados e fazer uma injeção contra a doença nas vacas e bois.

motivo dos cavalos:eles produzem muitos anticorpos.
 
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