Conto do Coiote

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Conto do Coiote

Em um outono, uma velha india chamada "Folha ao vento" contava uma história á seus netos ao olhar para a lua do grande deserto.
Ela contava a historia de sua vida, e olhando para a fogueira q ali estava recordava de cada momento.

Contava ela:

"A muitas luas que se passaram, quando eu era jovem, sob uma lua como a dessa noite estavam eu e minhas duas irmãs sentadas como estamos agora em volta de uma fogueira, meu pai "Grande Coiote" estava caçando bizões ao longe e minha mãe "Cabelo de Rio" estava a dormir calmamente, minha irmã mais nova "Pena de Aguia" perguntava se nosso pai voltaria logo. Eu não sabia, pois ele devia estar muito longe. ela se levantou e disse q iria dormir, depois de alguns minutos ouço o uivo de um coiote, ele parecia estar perto e minha irmã do meio "Vento de Outono" assustou-se e foi pra junto de nossa mãe, o coiote veio a mim, ele estava muito machucado e sangrava muito, sentou-se ao meu lado e disse somente a mim, que meu pai não voltaria, ele e os outros guerreiros da tribo encontraram algo no caminho...algo q eles desconheciam e por conta disso nunca mais seriam vistos, depois disso o coiote virou-se e foi embora pra escuridão do deserto..."

Depois de contar essa parte da história a velha india percebeu q não contava a ninguem pois seus netos ja dormiam a muito...

Termino de contar outro dia disse ela...
 

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Aff se não continuar é sacanagem XD, quero saber oque aconteceu com o pai dela e com o coiote XD

Obs: adorei os nomes XD

Continua a historia ae PLZ
 

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Algumas luas depois, depois de se banquetearem com um belo jantar, caçado pelos jovens guerreiros da tribo os netos da velha índia e os guerreiros também sentaram-se em volta da fogueira para ouvirem a continuação do que haviam ouvido antes.

A velha índia sentada sobre uma pedra olhava para a lua mais uma vez e então continuou de onde havia parado...

"...Depois do acontecido fui em buscas de respostas junto ao velho Xamã da aldeia "Asa de Corvo" , ele falava com uma voz rouca e cansada, dizia ele que o coiote que veio me visitar era o Guia Espiritual do meu pai, e que se o guia espiritual dele tinha vindo me visitar era capaz de meu pai e os outros guerreiros tivessem ido pra junto do Grande Espirito de meus ancestrais.Triste eu e minhas irmãs ficamos, mas nossa mãe parecia já saber, ela então confessa pra todos que ali estavam que meu pai o Grande Guerreiro da aldeia "Grande Coiote" saiu pra caçar mas já estava com maus presentimentos, ela disse que meu pai havia sonhado com dois Lobos, negros como a mais negra noite, eles entravam na nossa cabana durante a noite e levavam "Vento de Outono" e "Pena de Aguia". decidido a matar os Lobos nosso pai foi em busca deles pra mata-los mas apenas feriram um o outro atacou meu pai por trás e ele se viu morto pelas presas do Lobo.Então o velho "Asa de Corvo" deu uma bela tragada no seu cachimbo e disse a mim, "Folha ao Vento" você tem que ir em busca de seu pai, ao que parece esses dois lobos não são Lobos normais, então pergunto ao velho e sábio "Asa de Corvo" por que eu devo ir. ele responde que somente eu posso ir em busca do meu pai,que eu tinha o mesmo Guia Espiritual que meu pai, por isso o Coiote veio somente a mim."

Ao contar essa parte a velha vê que as crianças estavam novamente a dormir, mas os guerreiros estavam atentos a história, a velha então decide contar o resto da historia nas luas que se seguem...
 

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parabens

Veio tua historia me deixo concentrado aqui veio vo ler at o final muinto bom mesmo esperando o resto da historia:D
 

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Alguns dias depois, numa noite de lua nova as crianças e os jovens da tribo pedem á velha india que ela continue a contar o Conto do Coiote...ela resmunga que irá contar em breve quando chegar a hora.

Mais algus dias numa noite de lua cheia a velha senta-se em um velho tronco oco e começa a contar para as crianças o que aconteceu depois...

"...Depois de me preparar para a viagem que se seguia, falei com o velho "Asa de Corvo" mais uma vez e ele me deu um amuleto feito de Presas de Coiote, pendurei-o no meu pescoço e depois de me despedir de minha mãe e irmãs saí em busca de meu pai, Algum tempo depois ao subir uma colina, ao longe ví um coiote que parecia querer que eu o segui-se, segui ele por uma noite e quando amanheceu não o ví mais, descansei e segui adiante por um riacho que serpenteava por um pequeno canyon, mais adiante ouvi barulhos e senti cheiro de fumaça, me esgueirei pelas sombras do canyon e vi dois homens brancos sentados a beira de o que seria restos de um acampamento, um deles agia engraçado e o outro estava conversando com seu cavalo,ví garrafas e armas com eles também, segui por outro caminho, isso iria me atrasar mas eu não queria arriscar me encontrar com eles, poderiam ser bandidos. Na noite seguinte o coiote veio até mim de novo, dessa vez veio mais perto e segui-o de novo até encontrar uma cabana proximo a algumas arvores, a cabana de um caçador quem sabe? Novamente ouvi sons, dei a volta na cabana e vi dois cavalos próximo da porta, os dois homens brancos novamente, estavam bebendo e comendo."

A velha olhou em volta todos estavam á ouvir sua história um joven indio pede pra ela continuar, ela diz que está bom por hoje e vai embora pra sua cabana...

Antes de entrar ela olha pras crianças e diz que outro dia continua...
 

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nossa se não perdi meu faro de leitor os dois lobos do sonho do grande coiote sao os dois homens brancos
 

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Na noite seguinte as crianças pediram novamente a velha india que ela continuase sua historia e pela primeira vez ela concordou, sentou-se perto das crianças fitou novamente a lua e começou de onde havia parado...

"Acampei próximo aos homens brancos tomando cuidado de não acender fogueira e ficar bem escondida nas sombras, depois de alguns minutos eles dormiram e o coiote que estava comigo desapareceu, tentei chegar mais perto dos homens pra saber mais sobre eles, de repente o coitote aparece e entra na cabana, ele mexe numa sacola de couro que um dos homens brancos carregava e apanha uma faca estranha, ele vem a mim e me entrega, nesse momento ouço relinchos de cavalo, pareciam muito assustados,corri pro meu esconderijo junto ás arvores,a lua se esconde nas nuvens e fica mais escuro, a faca era uma faca ritualística, com a lamina feita de obsidiana e cabo adornado com penas e presas... ouvi um grito horrível, corri pra perto da cabana um dos homens brancos saca uma arma e atira no nada, o outro estava sendo arrastado pra fora da cabana por algo impossivel de ver, a lua sai de trás das nuvens, e vejo um lobo negro imenso como minha mãe havia descrevido, ele puxa o homem branco pelas pernas pra fora da cabana enquanto o outro tenta desesperadamente soltar o amigo das presas do monstro, tentei correr...mas minhas pernas não se mexiam, de repente sinto um bafo quente bem atrás de mim, sinto um grande medo, me viro e o outro lobo estava bem atrás de mim, levanto a faca por impulso na direção dele, ele não me vê, me ignora completamente, quando o outro homem branco tenta fugir o lobo que estava atrás de mim sai em disparada e o agarra também, não quis ver a cena, retirei forças não sei de onde e corri o mais rápido que pude ouvindo os gritos de pavor dos homens a distancia..."

A velha india olha em volta, as crianças com pavor nos olhos, os jovens interesados na história e mais uma vez ela pára...

As crianças estão com sono...por hoje é só...
 

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Na noite seguinte a velha india chama as crianças e os jovens pra ouvir sua história, algumas crianças ficaram com medo e não quiseram ouvir.

Com poucas pessoas ao redor dessa vez, ela fecha os olhos e continua...

"...depois de correr pra longe daquilo o coiote me seguiu e me levou á uma caverna, dentro da caverna ele me mostrou uma antiga fogueira, restos de um acampamento, ao lado das cinzas ví o colar do meu pai ele era simples feito de uma tira de couro e ossos de bizão, peguei-o e enrolei no meu pulso, o coiote sumiu mais uma vez, nesse momento ouço uma voz familiar atrás de mim, era a voz do meu pai, virei-me e o ví, apenas seu espirito, ele me contou que durante a caça ele e os outros guerreiros acharam a caverna que era a toca dos lobos e que eu estava dentro dela agora, meu pai disse que com a faca que eu tinha ele feriu um deles e ele não me verá, ouvirá ou sentirá meu cheiro, ele me explicou que os lobos são espiritos maus que dormiam dentro da caverna, mas o homem branco com sua sede por ouro os enfureceu e eles acordaram novamente, meu pai então disse que eu teria que por um fim nisso, os maus espiritos não faziam mais distinção de homem branco ou indio, matavam qualquer um...de súbito ouvi barulhos fora da caverna um dos lobos havia retornado, eu não tinha como me esconder, então torci pra que fosse o lobo que meu pai feriu que entrasse primeiro, vi uma sombra enorme antes de ver o Lobo entrando pela caverna ele mancava com as pernas dianteiras, os olhos eram como brasas, ele deitou-se e levantou focinho pra cheirar o ar, era ele...o que o meu pai havia ferido, dei a volta por trás dele e com um golpe só enfiei a faca até o cabo no monstro, ele soltou um grito horrível meio como um grito de homem e depois sumiu como poeira no ar, a lamina ticou pesada e caiu de minha mão, corri pra fora da caverna, nem sinal do outro lobo, corri o mais rápido que pude o coiote não apareceu depois disso..."

A velha abriu os olhos e as crianças estavam a escutar com atenção...aquelas que tinham dito que não queriam ouvir estavam lá, a velha ficou feliz e disse que na noite seguinte terminaria a história...
 

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Òtima história, parabéns. Soube utilizar bem as palavras. Estou à espera da continuação...:D
 

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aí cara tu pode fase um livro com isso aí só bota mais detalhes fico maneiro
 

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Na noite seguinte a velha india senta-se junto aos jovens da aldeia e continua sua história...

"Depois de correr muito e por um longo tempo percebi que estava desarmada e indefesa, como a presa de um predador, não pude notar o movimento atrás das folhas de um arbusto e tomei um susto quando percebi, pensei comigo que se aquele era o fim eu morreria lutando, peguei um galho no chão e me preparei, mas pra minha surpresa era apenas um roedor, soltei o galho e pus me a correr novamente, até agora nem sinal do lobo mas de algum jeito eu sabia que ele estava me seguindo, tentei pensar num plano mas o medo era maior e não consegui, então me lembrei o que meu pai havia me dito, sobre os homens brancos, se eles estavam atrás de ouro então deve ter uma mina por perto, ou um abrigo temporáreo, algo pra eu me descansar e pensar, depois de alguns minutos encontrei uma entrada de mina, entrei, e por algumas horas pensei estar a salvo, mas quando anoiteceu ví o lobo se aproximar da mina, ele farejava o ar atrás do meu cheiro, no momento gelei de medo, o lobo veio á entrada da mina, e quando achei que seria o fim, o coiote atacou o lobo pelas costas,o coiote estava muito ferido, ele deve ter tentado atrasar o lobo, corri pra fora e joguei uma pedra no lobo, ele ficou ainda mais furioso, e veio pra cima de mim, virei pra correr mas ele me alcançou, a garra entrou fundo nas minhas costas, e quase não consigo me levantar, o coiote ataca novamente e no fim so pude ver meu pai em pé ao meu lado, ele se agachou e me entregou a faca, me levantei com muita dificuldade e apanhei a faca que estava realmente ali pulei nas costas do lobo perfurando-o varias vezes até que ele se aquietou, peguei o coiote nos braços e quando me virei pra ir embora o lobo atacou de novo, o coiote pulou dos meus braços e os dois sumiram como areia ao vento. a caminho de casa encontrei minhas irmãs e os jovens da aldeia que vinham ao meu auxilio, eles só puderam me levar pra junto da minha familia..."

Depois dessa parte as crianças festejavam e os pais delas suspiravam.

"agora ja chega de histórias" disse a velha india e ao se virar podia se ver com clareza a cicatriz em forma de coiote nas costas dela...


FIm.
 
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