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Convidado
É com orgulho que venho vos contar a grandiosa batalha que se passou hoje no mundo 2.
Mais uma vez a mobilização de duas respeitáveis alianças nos proporcionou um espetáculo de bang bang no melhor estilo Western!
Vamos começar contando do começo...
Após o update para a versão 1.20 do nosso querido jogo, os fortes deram nova perspectiva e diversão nunca antes vista nestas terras.
Logo no primeiro dia as cidades correram para garantir os seus fortes, e as que ficaram sem, agora correm atrás do prejuízo.
É com imenso orgulho que vos narro a sina de duas das alianças mais respeitadas do sudoeste do continente!
Este é o desfecho do segundo round da guerra travada entre a Aliança do Oeste e a Aliança Pousada, pelo domínio sobre estas terras.
Antesde começar as delongas, gostaria de parabenizar o atacante, que mais uma vez mostrou que tem bala na agulha.
Após a primeira grande batalha ocorrida no dia 25, pensamos que já haviamos conquistado o respeito necessário para que deixassem nossos fortes em paz, mas a Aliança do Oeste não havia mostrado todo seu poderio bélico ainda.
Aqui começaremos a contar a história da batalha que até o presente momento talvez tenha sido uma das maiores do M2, e que com certeza sempre será lembrada...
Diário da Capitã Jin James, 27/07/2009 -"...Vou hoje contar-lhes uma história que até poderia ser de terror, mas que teve um final feliz, e histórias de terror nunca tem finais felizes. É algo meio sobrenatural, meio louco, uns vão dizer que eu delirei por causa dos tiros, mas fato é que se estou aqui vos falando, no mínimo eu sobrevivi ao ataque mais feroz já tentado contra nossas terras.
Após o ataque ao forte Pousada Darkness no dia 25 passado, naquela fria tarde de inverno, eu cuidava dos assuntos burocráticos da boa e velha Aden, já haviam alguns dias que o prefeito Aramil não estava presente, e metade dos nossos homens estavam feridos da batalha e as relações diplomáticas estavam se encaminhando bem.
Na manhã de ontem, recebi uma carta em meu aposento trazendo boas novas, o prefeito havia voltado, e com ele um dos nossos melhores guardas, Bile.
O dia estava se encaminhando incrivelmente bem, haviamos fechado a nossa aliança definitiva com os irmãos das Pousadas e uns novos companheiros se instalaram na nossa humilde cidade.
Mas como tudo que é bom não dura pra sempre, ao cair da noite de ontem avistei o sinal de fumaça que era típico para avisar dos problemas.
Mal tive tempo de pedir aos guardas Rkorr e Ashous que soassem o alarme e o mensageiro de pousada chegou em seu corcel trazendo um comunicado. Ele entegou-me uma carta toda amassada, escrita às pressas que avisava que uma grande milícia da Aliança do Oeste se reunia algumas léguas ao norte do forte Pousada MArtinho F.
Tínhamos ali um grande problema, um ainda maior que o Ashous contando piadas bebado.
Nossos homens novos ainda não haviam treinado, nossos soldados experientes estavam feridos, mas não poderíamos abandonar nossos irmãos de armas assim.
Tomei rapidamente uma importante decisão, lutariamos assim mesmo.
Eu sabia que tinhamos pouquíssimos homens com experiencia suficiente nestas batalhas, mas não poderia deixar os aliados na mão.
Assim resolvemos que cada cidadão, treinado ou não, deveria pegar sua espingarda, partiríamos na tarde do outro dia.
Assim foi, ao entardecer do dia 27 rumamos ao forte Pousada Martinho F e nos deparamos com mais algumas dezenas de soldados da Aliança.
Ao todo fui informado de que 97 eram os mosquetes defendendo nosso posto.
Ao por do sol de julho, neste início de noite gelada, avistamos as fileiras da Aliança do Oeste, e desta vez eles vieram com quase o dobro de soldados que da múltima.
O silencio ecoava dentro do forte enquanto esperávamos que chegassem na distância para a primeira salva, e assim que o primeiro deles deu o derradeiro passo, o som claro da corneta foi tocado e uma saraivada de chumbo perfurou a carcaça daquele miserável.
Os estrondos secos dos mosquetes e espingardas não mais parariam, e disputavam espaço apenas com os gritos de dor daqueles que eram feridos.
Acertei um carcamano bem entre os olhos logo de cara, eu estava no topo da torre comandando o ataque naquele instante, foi então que notei que alguns soldados quebraram a linha no muro ao norte e sairam do forte.
Eu sabia o que lhes aguardava, e selaram assim seu destino, quase botando a nossa resistencia a perder.
Com a quebra das linhas do lado noroeste, eu apenas rezava para que o capitão da torre mantivesse seu posto, enquanto sussurrava preces mirando no inimigo, apenas podia rezar para que ninguém tivesse uma bala com meu nome neste dia sangrento.
Após derrubar mais dois, vi que quase todos os soldados da linha de frente estavam feridos, quando pensei em dar a ordem para recuar, uma bala acertou-me no ombro e outra de raspãoo no rosto, esta segunda derrubou um dos soldados que atirava de cima do edifício atrás de mim.
Olhei com terror nos olhos para os lados e vi que na torre só sobrara eu e meia dúzia de corpos, vi que eles haviam tomado o muro sul.... Estava totalmente fora de mim por causa da dor, o sangue escorria e eu tive então uma conversa com a morte, e prometi-lhe mais uma alma no lugar da minha, que para minha sorte, e azar da alma é claro, aceitou e sentou-se ali para assistir.
Foi então que eu cabaleei pra fora da torre segundos antes de mais uns 5 tiros estourarem por ali, caí pela escada e me esparramei sobre um monte de feno que caprichosamente amorteceu o impacto.
Olhei para os lados e vi meus companheiros abrindo fogo ali de baixo, as coisas começaram e escurecer, e eu sabia que se não cumprisse logo a minha promessa, não sairia desta.
Puxei mais um cartucho caprichosamente, coloquei-o com as mãos tremulas no ferrolho, avistei meu alvo, mirei...
Mas quando eu ia atirar na desgraçada, o companheiro dela foi mais rápido que eu, me acertou no braço e eu só tive tempo de rolar para o lado e evitar virar uma peneira.
Bile então me ajudou a recuar até atrás de uma casa, e foi dali que eu avistei novamente a dita que quase me custou a vida.
Mirei com calma por uns segundos e disparei.
Ela ainda me olhou sabe? Aquele olhar derradeiro, no ultimo instante. Mas não teve tempo de reagir, minha bala entrou por baixo da costela e atingiu o coração, e lá de cima ela despencou.
Foi então que minha visão começou a voltar ao normal, vi que começamos a virar a batalha e soube que meu trato com a Dona Morte me garantira mais um dia de vida.
E assim foi, dizimamos até a ultima alma, e ao final eu deitei sobre o muro e fiquei olhando o céu, agora escuro e sem estrelas.
Vencemos, custou-nos 68 companheiros, mas garantimos o nosso território até o próximo por do sol..."
Espero que tenham gostado da narrativa.
Aqui tem duas fotos, uma do comecinho e uma do ultimo round.
Terminei com 22 de vida, mas valeu cada minuto!
Score de batalhas:
Pousada 2x0 Oeste
Score de desmaios hoje:
Pousada (97) 29 x 0 (93) Oeste
PARABÉNS MEMBROS DA ALIANÇA POUSADA.
E bom jogo a todos vocês!
Jin.
Mais uma vez a mobilização de duas respeitáveis alianças nos proporcionou um espetáculo de bang bang no melhor estilo Western!
Vamos começar contando do começo...
Após o update para a versão 1.20 do nosso querido jogo, os fortes deram nova perspectiva e diversão nunca antes vista nestas terras.
Logo no primeiro dia as cidades correram para garantir os seus fortes, e as que ficaram sem, agora correm atrás do prejuízo.
É com imenso orgulho que vos narro a sina de duas das alianças mais respeitadas do sudoeste do continente!
Este é o desfecho do segundo round da guerra travada entre a Aliança do Oeste e a Aliança Pousada, pelo domínio sobre estas terras.
Antesde começar as delongas, gostaria de parabenizar o atacante, que mais uma vez mostrou que tem bala na agulha.
Após a primeira grande batalha ocorrida no dia 25, pensamos que já haviamos conquistado o respeito necessário para que deixassem nossos fortes em paz, mas a Aliança do Oeste não havia mostrado todo seu poderio bélico ainda.
Aqui começaremos a contar a história da batalha que até o presente momento talvez tenha sido uma das maiores do M2, e que com certeza sempre será lembrada...
Diário da Capitã Jin James, 27/07/2009 -"...Vou hoje contar-lhes uma história que até poderia ser de terror, mas que teve um final feliz, e histórias de terror nunca tem finais felizes. É algo meio sobrenatural, meio louco, uns vão dizer que eu delirei por causa dos tiros, mas fato é que se estou aqui vos falando, no mínimo eu sobrevivi ao ataque mais feroz já tentado contra nossas terras.
Após o ataque ao forte Pousada Darkness no dia 25 passado, naquela fria tarde de inverno, eu cuidava dos assuntos burocráticos da boa e velha Aden, já haviam alguns dias que o prefeito Aramil não estava presente, e metade dos nossos homens estavam feridos da batalha e as relações diplomáticas estavam se encaminhando bem.
Na manhã de ontem, recebi uma carta em meu aposento trazendo boas novas, o prefeito havia voltado, e com ele um dos nossos melhores guardas, Bile.
O dia estava se encaminhando incrivelmente bem, haviamos fechado a nossa aliança definitiva com os irmãos das Pousadas e uns novos companheiros se instalaram na nossa humilde cidade.
Mas como tudo que é bom não dura pra sempre, ao cair da noite de ontem avistei o sinal de fumaça que era típico para avisar dos problemas.
Mal tive tempo de pedir aos guardas Rkorr e Ashous que soassem o alarme e o mensageiro de pousada chegou em seu corcel trazendo um comunicado. Ele entegou-me uma carta toda amassada, escrita às pressas que avisava que uma grande milícia da Aliança do Oeste se reunia algumas léguas ao norte do forte Pousada MArtinho F.
Tínhamos ali um grande problema, um ainda maior que o Ashous contando piadas bebado.
Nossos homens novos ainda não haviam treinado, nossos soldados experientes estavam feridos, mas não poderíamos abandonar nossos irmãos de armas assim.
Tomei rapidamente uma importante decisão, lutariamos assim mesmo.
Eu sabia que tinhamos pouquíssimos homens com experiencia suficiente nestas batalhas, mas não poderia deixar os aliados na mão.
Assim resolvemos que cada cidadão, treinado ou não, deveria pegar sua espingarda, partiríamos na tarde do outro dia.
Assim foi, ao entardecer do dia 27 rumamos ao forte Pousada Martinho F e nos deparamos com mais algumas dezenas de soldados da Aliança.
Ao todo fui informado de que 97 eram os mosquetes defendendo nosso posto.
Ao por do sol de julho, neste início de noite gelada, avistamos as fileiras da Aliança do Oeste, e desta vez eles vieram com quase o dobro de soldados que da múltima.
O silencio ecoava dentro do forte enquanto esperávamos que chegassem na distância para a primeira salva, e assim que o primeiro deles deu o derradeiro passo, o som claro da corneta foi tocado e uma saraivada de chumbo perfurou a carcaça daquele miserável.
Os estrondos secos dos mosquetes e espingardas não mais parariam, e disputavam espaço apenas com os gritos de dor daqueles que eram feridos.
Acertei um carcamano bem entre os olhos logo de cara, eu estava no topo da torre comandando o ataque naquele instante, foi então que notei que alguns soldados quebraram a linha no muro ao norte e sairam do forte.
Eu sabia o que lhes aguardava, e selaram assim seu destino, quase botando a nossa resistencia a perder.
Com a quebra das linhas do lado noroeste, eu apenas rezava para que o capitão da torre mantivesse seu posto, enquanto sussurrava preces mirando no inimigo, apenas podia rezar para que ninguém tivesse uma bala com meu nome neste dia sangrento.
Após derrubar mais dois, vi que quase todos os soldados da linha de frente estavam feridos, quando pensei em dar a ordem para recuar, uma bala acertou-me no ombro e outra de raspãoo no rosto, esta segunda derrubou um dos soldados que atirava de cima do edifício atrás de mim.
Olhei com terror nos olhos para os lados e vi que na torre só sobrara eu e meia dúzia de corpos, vi que eles haviam tomado o muro sul.... Estava totalmente fora de mim por causa da dor, o sangue escorria e eu tive então uma conversa com a morte, e prometi-lhe mais uma alma no lugar da minha, que para minha sorte, e azar da alma é claro, aceitou e sentou-se ali para assistir.
Foi então que eu cabaleei pra fora da torre segundos antes de mais uns 5 tiros estourarem por ali, caí pela escada e me esparramei sobre um monte de feno que caprichosamente amorteceu o impacto.
Olhei para os lados e vi meus companheiros abrindo fogo ali de baixo, as coisas começaram e escurecer, e eu sabia que se não cumprisse logo a minha promessa, não sairia desta.
Puxei mais um cartucho caprichosamente, coloquei-o com as mãos tremulas no ferrolho, avistei meu alvo, mirei...
Mas quando eu ia atirar na desgraçada, o companheiro dela foi mais rápido que eu, me acertou no braço e eu só tive tempo de rolar para o lado e evitar virar uma peneira.
Bile então me ajudou a recuar até atrás de uma casa, e foi dali que eu avistei novamente a dita que quase me custou a vida.
Mirei com calma por uns segundos e disparei.
Ela ainda me olhou sabe? Aquele olhar derradeiro, no ultimo instante. Mas não teve tempo de reagir, minha bala entrou por baixo da costela e atingiu o coração, e lá de cima ela despencou.
Foi então que minha visão começou a voltar ao normal, vi que começamos a virar a batalha e soube que meu trato com a Dona Morte me garantira mais um dia de vida.
E assim foi, dizimamos até a ultima alma, e ao final eu deitei sobre o muro e fiquei olhando o céu, agora escuro e sem estrelas.
Vencemos, custou-nos 68 companheiros, mas garantimos o nosso território até o próximo por do sol..."
Espero que tenham gostado da narrativa.
Aqui tem duas fotos, uma do comecinho e uma do ultimo round.
Terminei com 22 de vida, mas valeu cada minuto!
Score de batalhas:
Pousada 2x0 Oeste
Score de desmaios hoje:
Pousada (97) 29 x 0 (93) Oeste
PARABÉNS MEMBROS DA ALIANÇA POUSADA.
E bom jogo a todos vocês!
Jin.
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