DeletedUser12262
Convidado
Pelo visto, o badalado estilo falso-documentário está dando sinais de insuficiência, ainda que a meta principal – orçamento minúsculo + filmagem tosca + bom marketing = lucros exorbitantes – seja a justificativa da empreitada. Com orçamento de 2 milhões de dólares, O Último Exorcismo, do diretor alemão Daniel Stamm e apadrinhado por Eli Roth (O Albergue, 2005) já faturou nos cinemas gringos mais de 40 milhões.
Junto com dois repórteres, o pastor Cotton Marcus (Patrick Fabian, do seriado Big Love) descreve como foram os anos a frente de uma comunidade cristã-protestante, pregando evangelhos e comandando rituais de exorcismo. Conforme o passar do tempo, Cotton, totalmente descrente quanto à presença real de demônios, passa a usar o trabalho de pastor como forma de faturar uma generosa grana extra. Certo dia, Marcus convida a equipe de filmagens para que o acompanhe até um “novo serviço”: a idéia é provar que a possessão de Nell Sweetzer (Ashley Bell, da série United States of Tara) não passa de loucura generalizada do povo interiorano (um médico pode resolver o problema sem preocupações, segundo ele). Com ajuda de alguns efeitos mecânicos, o pastor “realiza” o exorcismo. Poucas horas depois, o comportamento da menina dá sinais de piora, colocando em descrédito a família e repórteres.
Gatos mortos, palavrões, contorcionismo, rituais à mesa, vômitos, batidas de porta, charlatanismo: pontos muito comuns no gênero podem ser encontrados em O Último Exorcismo. Com o sucesso de Bruxa de Blair (1999), a cinematografia tosca provou ser altamente compensadora (a atual massificação dos vídeos caseiros ajudou também). Entretanto, diferente dos anos 60 ou 70, quem faz hoje o cinema-terror-espírita deixou de lado a preocupação de elaborar um enredo mais criativo ou a atenção quanto um elenco competente. O Último Exorcismo entretém aproveitando elementos consagrados em longas como O Bebê de Rosemary (1968) e O Exorcista (1973). Mas verdade seja dita: o cinema-horror precisa de uma nova reinvenção.
oque acharam do filme?
Junto com dois repórteres, o pastor Cotton Marcus (Patrick Fabian, do seriado Big Love) descreve como foram os anos a frente de uma comunidade cristã-protestante, pregando evangelhos e comandando rituais de exorcismo. Conforme o passar do tempo, Cotton, totalmente descrente quanto à presença real de demônios, passa a usar o trabalho de pastor como forma de faturar uma generosa grana extra. Certo dia, Marcus convida a equipe de filmagens para que o acompanhe até um “novo serviço”: a idéia é provar que a possessão de Nell Sweetzer (Ashley Bell, da série United States of Tara) não passa de loucura generalizada do povo interiorano (um médico pode resolver o problema sem preocupações, segundo ele). Com ajuda de alguns efeitos mecânicos, o pastor “realiza” o exorcismo. Poucas horas depois, o comportamento da menina dá sinais de piora, colocando em descrédito a família e repórteres.
Gatos mortos, palavrões, contorcionismo, rituais à mesa, vômitos, batidas de porta, charlatanismo: pontos muito comuns no gênero podem ser encontrados em O Último Exorcismo. Com o sucesso de Bruxa de Blair (1999), a cinematografia tosca provou ser altamente compensadora (a atual massificação dos vídeos caseiros ajudou também). Entretanto, diferente dos anos 60 ou 70, quem faz hoje o cinema-terror-espírita deixou de lado a preocupação de elaborar um enredo mais criativo ou a atenção quanto um elenco competente. O Último Exorcismo entretém aproveitando elementos consagrados em longas como O Bebê de Rosemary (1968) e O Exorcista (1973). Mas verdade seja dita: o cinema-horror precisa de uma nova reinvenção.
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